Família Fogel: mais um caso rumo ao esquecimento

20/03/2011 13:05

 

Nove dias já se passaram e nenhuma prisão foi oficialmente confirmada em relação aos autores da atrocidade cometida contra a família Fogel, na madrugada do último dia 12 de março na Colônia de Itamar na Cisjordânia (em processo de ocupação por Israel).

 

Através da lastimável ação cometida, recordo da também atrocidade realizada nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972. Apesar de minha jovem idade, não tendo nem sequer nascido naquela época, mesmo assim, ao por em uma balança por meio de uma ação reflexiva, considerando a historicidade de tal fato, cheguei a seguinte constatação:

1.      Os israelenses mortos no “setembro negro” pelos terroristas eram todos atletas e técnicos;

2.      O Mossad agiu de uma maneira tão eficiente, que pouco tempo depois, todos os terroristas envolvidos foram punidos com a morte em atentados promovidos pelos agentes israelenses.

 

Desse modo, considerando a estreita faixa territorial da Cisjordânia, e toda a tecnologia existente nas mãos do governo israelense, me pergunto: por que os terroristas ainda não foram identificados? Não seria isso movido pela razão da família Fogel não ter tanta expressividade em termos de grandes aquisições? Ou, seria toda essa demora fruto da “organização” dos terroristas envolvidos? Ou ainda, em razão do temor do Governo de Israel em não “queimar o filme” frente à comunidade internacional?

 

É complexo tomar parte de um dos questionamentos, classificando alguns destes ao principio da afirmação... De fato, o que já temos por certeza é: a família Fogel é mais um exemplo de que Palestinos e Judeus não possuem condições para uma Paz verdadeira.

 

Assim, qualquer iniciativa de Paz entre estes dois povos será apenas uma ditosa e fictícia intenção de “agradar a terceiros”, que de cima de um muro, a quilômetros de distância, ditam regras de condutas que contradizem suas reais intenções. E nesse caso, só nos resta a lamentar a perca de mais uma família israelense, que possui reais chances de caírem no mar do esquecimento, tornando-se uma mera página virada de um intenso contexto sangrento.